sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Faço uma pesquisa na minha caixa de correio e (nem percebo porquê) aparece-me o email irado que te mandei há mais de 1 ano atrás.
Releio-o e os sentimentos que sentia na altura voltam (embora com menor intensidade).
Relembro as porcarias que andaste a fazer e só consigo pensar como fui burra durante tanto tempo? Como me enganaste uma e outra e outra vez e eu não me apercebi?

Quero acreditar que aprendi a lição. Quero acreditar que o próximo não me vai enganar como tu o fizeste porque eu vou ter os olhos abertos....

Ou então aprendi tão bem a lição que não vou confiar em mais homem nenhum na vida.
Vou sempre achar que são uns trafulhas e uns cabrões como tu tão bem soubeste ser.

Às vezes penso que a razão pela qual ainda me mantenho "sozinha" é precisamente essa. Arranjo sempre defeitos. Nunca ninguém me agrada. Ou se agradam há sempre qualquer impossibilidade.
Fujo de quem demonstra ter o mínimo de interesse. (aqui só consigo pensar no P.... se calhar interpretei-o mal, mas na altura o juízo ainda estava completamente toldado e eu não estava com a mínima paciência para aturar um gajo)

Às vezes acho que me estragaste sem hipótese de conserto.

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